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Compostagem em Garopaba: transformando lixo em vida

  • Assessoria
  • 18 de jul.
  • 3 min de leitura

Atualizado: 5 de set.

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Você já imaginou um mundo onde o lixo da sua cozinha vira ouro para o solo? Em Garopaba, o vereador Rodrigo Oliveira (PT-SC) luta para que  esse sonho vire realidade. Para isso, Rodrigo pegou a estrada para mostrar como a compostagem está revolucionando a forma como lidamos com resíduos orgânicos. É do Rodrigo o Projeto de Lei 92/2025,  que quer tornar a reciclagem de resíduos orgânicos obrigatória em Garopaba, e a seguir,  vamos conhecer iniciativas que estão fazendo a diferença.

Primeira parada: Composta Garopaba, no bairro Encantada

Nossa visita começa no Douglas Dias Flores, o mestre da compostagem na Composta Garopaba. Desde 2019, essa iniciativa já transformou mais de 200 toneladas de resíduos orgânicos em adubo de alta qualidade. Cascas de frutas, restos de comida e outros materiais orgânicos, que representam 45% do lixo urbano, ganham uma nova vida aqui.

“No pátio de compostagem, o processo é quase mágico: em bombonas, o resíduo orgânico é cuidadosamente transformado. Algumas composteiras estão "descansando", quase prontas, com o material já irreconhecível, enquanto outras ainda estão no início do processo. Após alguns meses, o resultado é um adubo rico, pronto para nutrir o solo e fortalecer a agricultura local e para consumo pessoal, de hortas e jardins”, explica Douglas.

Mas por que isso é tão importante? Quando jogamos resíduos orgânicos no lixo comum, eles vão para aterros e lixões, que são a segunda maior fonte de emissão de gás metano no Brasil. Compostar é uma solução simples que reduz o impacto ambiental, melhora a saúde do solo e ainda economiza dinheiro público.

Seguindo viagem: Morada Guanambi, na praia da Gamboa

Na próxima parada, conhecemos Tássio Bitello e Flávia Corrêa, que trabalham a compostagem na Morada Guanambi. Eles atendem pousadas, restaurantes e residências não só em Garopaba, mas também em Paulo Lopes, Pinheira e Guarda do Embaú. 

"Estamos praticamente enterrando dinheiro público nos aterros, quando poderíamos estar gerando renda e recursos com o composto orgânico”, ressalta Tássio.

A conscientização ambiental é o maior desafio, segundo ele. Muitas pessoas ainda preferem a facilidade de jogar tudo no lixo comum, seja por preguiça ou falta de informação. Mas a boa notícia é que a mentalidade está mudando, e cada vez mais gente 20entende o valor da compostagem para o meio ambiente e para a economia local.

Última parada: Resamb, a referência regional

Nossa jornada termina na Resamb, a maior referência em compostagem da região, guiada por Joaquim Pacheco, proprietário da empresa de reciclagem Aqui, resíduos20 recicláveis como plásticos, vidros, metais e papelão (que somaram 6,7 milhões de toneladas no Brasil em 2023) são separados, enquanto os orgânicos viram adubo. A Resamb acredita na economia circular, onde o lixo se transforma em recurso, beneficiando a comunidade e reduzindo o impacto ambiental.

Com a compostagem, Garopaba pode reduzir pela metade o lixo enviado ao aterro de Biguaçu economizando recursos públicos e promovendo um ambiente mais saudável, "Estamos mostrando que a compostagem é viável e fortalece nossa comunidade”, reforça Rodrigo.

Por que apostar na compostagem?

Compostar não é só uma tendência, é uma necessidade. Além de devolver nutrientes ao solo, a prática reduz emissões de gases de efeito estufa, economiza dinheiro público e cria oportunidades para agricultores e pequenos negócios. O Projeto de Lei 92/2025 propõe parcerias com coletivos e empresas locais para tornar esse processo ainda mais acessível.

Em Garopaba, iniciativas como Composta Garopaba, Morada Guanambi e Resamb mostram que é possível transformar resíduos em soluções sustentáveis. Que tal fazer parte dessa mudança? Comece compostando em casa ou apoiando projetos locais. Afinal, cada resíduo transformado é um passo para um futuro mais verde.


 
 
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