A importância da APA da Baleia Franca e nossa luta por sua preservação
- Assessoria
- 4 de jun.
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Atualizado: 12 de jun.

Você sabia que a Área de Proteção Ambiental (APA) da Baleia Franca, criada em 2000 no litoral de Santa Catarina, é essencial para a conservação da biodiversidade e o desenvolvimento sustentável da região?
A APA abrange 154.381 hectares e 9 municípios, incluindo Garopaba e Imbituba. Ela protege a baleia-franca-austral, ecossistemas marinhos e terrestres, comunidades tradicionais, como pescadores artesanais, e promove o turismo sustentável, como a observação de baleias, que gera renda e valoriza a cultura local. A Lagoa de Ibiraquera é parte integrante da APA e desempenha um papel crucial na dinâmica ecológica e social da região.
Na última segunda (02/06), o vereador Rodrigo Oliveira (PT-SC), apoiou a Audiência Pública, promovida pelo Conselho Comunitário de Ibiraquera que debateu com a comunidade o plano de manejo e o papel socioambiental da APA.
Isto porque, a APA está ameaçada por um projeto de decreto e um Projeto de Lei (PL) na Câmara dos Deputados que propõem a extinção de sua área terrestre.
“A medida coloca em risco o principal refúgio de reprodução das baleias francas, o equilíbrio entre desenvolvimento e preservação, e o sustento de comunidades tradicionais. A perda da APA também vai comprometer o turismo sustentável e a rica biodiversidade da nossa região”, afirma Rodrigo.

Por isso, construir um plano de manejo participativo da APA é fundamental para garantir o equilíbrio entre conservação e desenvolvimento. Ele estabelece zoneamento ambiental, critérios para a pesca artesanal (como a abertura da Barra da Ibiraquera), proteção de cetáceos, manejo de encalhes e promoção do turismo sustentável. Sem esse plano, a gestão integrada da região ficaria comprometida, prejudicando tanto o meio ambiente quanto as comunidades locais. A luta pela preservação da APA da Baleia Franca é um compromisso coletivo.
No final de junho, Rodrigo deverá levar a pauta a Brasília para cobrar ações do Governo Federal. As demandas da comunidade, ouvidas na Audiência Pública, foram encaminhadas a uma comissão especial da Assembleia Legislativa de Santa Catarina (ALESC).



