Compostagem: você sabe o que é e como pode transformar Garopaba em uma cidade sustentável?

Assessoria
24 de jul.
2 min de leitura

Mais de 50% dos resíduos gerados em Garopaba podem ser transformados em adubo através da compostagem. O Projeto de Lei da Compostagem, proposto pelo vereador Rodrigo Oliveira (PT-SC), busca tornar Garopaba um exemplo de sustentabilidade, promovendo a gestão responsável de resíduos orgânicos e incentivando práticas que beneficiem o meio ambiente e a comunidade.

O que é o Projeto de Lei da Compostagem?

O Projeto de Lei da Compostagem institui a Política Municipal de Compostagem e Gestão de Resíduos Orgânicos em Garopaba. A intenção é garantir que resíduos orgânicos, como restos de alimentos e podas, sejam destinados corretamente, priorizando a compostagem e a reciclagem. O resultado dessa prática será menos lixo nos aterros sanitários e mais adubo para hortas, solos e agricultura local, contribuindo para um município mais limpo e sustentável.

Por que isso é importante?

Você sabia que 50% do lixo de Garopaba é orgânico? Quando descartado em aterros, esse material gera metano, um gás que intensifica o aquecimento global. Com a prática da compostagem, vamos transformar esses resíduos em recursos, que vão diminuir os custos com gestão de resíduos e diminuição das emissões de gases de efeito estufa. São eles:

🌱 Adubo para hortas urbanas.

🌳 Recuperação de áreas verdes.

🌾 Fortalecimento da agricultura local.

Quem deve participar?

Todos os cidadãos têm um papel nessa transformação. O projeto envolve: pessoas físicas e jurídicas (casas, pousadas, hotéis), condomínios e comércios, órgãos públicos e grandes geradores de resíduos, pequenas empresas de compostagem e cooperativas. A ideia é compartilhar a responsabilidade para construir uma Garopaba mais verde e inclusiva.

Como vai funcionar?

O Projeto de Lei da Compostagem propõe uma implementação gradual no nosso município. O primeiro período será de 24 meses para órgãos públicos e grandes geradores (ex.: restaurantes) começarem a adotar a compostagem. Depois, de 36 meses para condomínios e instituições se integrarem ao programa. E, por fim, um período de 48 meses para as residências em geral passarem a participar. O descarte de resíduos orgânicos em aterros, salvo em emergências, será proibido. O Poder Executivo deverá fornecer composteiras gratuitas, capacitações e criação de centrais comunitárias de compostagem.

Você sabe o que Garopaba ganha com a compostagem?

Ao adotar a prática de compostagem, nossa cidade vai reduzir, de modo significativo, o lixo enviado aos aterros. Deverá produzir adubo orgânico para agricultura e hortas comunitárias. Também terá menor gasto público com gestão de resíduos. Além disso, vai gerar mais empregos verdes para catadores e cooperativas, reduzir emissões de gases de efeito estufa e vai fortalecer a educação ambiental em escolas e comunidades. O resultado? Uma Garopaba mais limpa, justa e sustentável!